As esponjas de limpeza eram resíduos não-recicláveis até uma iniciativa entre a TerraCycle e a marca Scotch-Brite criar o Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas. Agora, ao invés deste material ser simplesmente descartado, ele é transformado em novos produtos.
O Brasil testemunhou uma alta nas doações logo que a pandemia foi começou no ano passado. Mas isso não durou muito. No final de maio, o movimento já começou a desacelerar, segundo dados do Monitor de Doações da Associação Brasileira de Captadores de Recursos. Por conta disso, ONGs, associações e pessoas beneficiadas têm sofrido com a falta de contribuições.
A nossa professora Luana de Assis do curso RT em Supermercados e Serviços de Alimentação publicou hoje em suas redes sociais sobre o Programa de Reciclagem Ciclo Vivo. A iniciativa transforma esponjas usadas em novos produtos e ajuda mais de 404 organizações sem fins lucrativos.
O Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas desenvolvido pela 3M e TerraCycle atingiu a marca de 2 milhões de esponjas coletadas para a reciclagem. Lançada há seis anos, a iniciativa foi a primeira no mundo a oferecer um destino correto para esponjas usadas, transformando este resíduo em matéria-prima utilizada para fabricar novos produtos como baldes, vasos, lixeiras, pás de lixo, entre outros.
O impacto positivo das ações desenvolvidas no campus Governador Valadares da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF-GV) chega à comunidade por diferentes vias: a promoção da qualidade de vida e a educação para o direcionamento de resíduos sólidos são algumas delas. Em três anos de atuação, a
Comissão de Coleta Seletiva Solidária (CCSS) do campus GV tem desenvolvido
campanhas de recolhimento de materiais, logística reversa e conscientização para o descarte correto de resíduos.
O Sesc Morada dos Baís, que integra o Sistema Comércio no Mato Grosso do Sul, possui caixas coletoras que fazem a arrecadação de esponjas usadas e fibraço. Os consumidores podem levar até as lojas as suas esponjas de limpeza doméstica, de qualquer marca e tamanho, para fazer o descarte ambientalmente correto.
Se você já lavou louça alguma vez, sabe que a esponja tem um tempo de vida limitado (em média quatro semanas) e depois vai para o lixo, pois a mesma já está muito gasta e não cumpre mais sua função. Mas, então, o que fazer com a esponja usada?
Se você já lavou louça alguma vez, sabe que a esponja tem um tempo de vida curto, cerca de um mês. Depois vai para o lixo, isso todo mundo sabe, mas você sabia que ela demora até 90 anos para se descompor? Ou seja, os restos da primeira esponja que você usou na vida ainda estão em algum aterro sanitário.
Há campanhas maravilhosas, como a #meiasdobem, da
Puket, que já arrecadou mais de 1 milhão de meias usadas em todo o país. Processadas, trituradas e compactadas, elas viram cobertores para pessoas populações carentes, incluindo moradores de rua. Com isso, 30 toneladas de refugos deixaram de poluir a natureza. E 300 mil pessoas foram impactadas com a campanha. Outra iniciativa interessante é a coleta de esponjas, aquelas que servem para lavar prato e que levam centenas de anos para se degradar na natureza. Juntas, a Scotch-Brite e a Terra Cycle, criaram brigadas de esponjas que rendem dinheiro para escolas públicas. A ação, claro, também poupa o meio ambiente.
O Parque Ecológico de São Carlos “Dr. Antônio Teixeira Vianna” realizou na tarde da última quarta-feira (16/12), a premiação das escolas com maior índice de coleta de esponjas de limpeza (dupla face) que participaram em 2019 da Campanha Nacional de Reciclagem Brigada de Esponjas Scotch Brite. A escola mais conectada, ou seja, que mais fez postagem em redes sociais e a escola que usou a criatividade para aumentar a coleta também foram premiadas.